A força da caneta
Há uma frase no livro de José Craveirinha, "Poemas da Prisão", que me anda a martelar desde que a li.
E não é dele, é do (então) seu advogado, Carlos Adrião Rodrigues, no capÃtulo introdutório onde narra algumas das pequenas estórias de que se faz a História.
O furto duma caneta Bic, feita pelo poeta aprisionado ao inspector que o interrogava, entre paredes que eram mais frias porque ele não podia... escrever.
Com este contexto, eis a feliz frase: "O Zé tinha agora uma caneta e um escritor com uma caneta tem uma força danada". Meto em 'bold' porque gosto tanto dela que apetece-me gritá-la, mesmo que sem aquela penosa razão.
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