segunda-feira, fevereiro 07, 2005

O teatro

Há pouco levei a Carla ao ensaio do grupo de teatro e aproveitei para fazer o convite ao colectivo para, lá para o referido Maio, apresentarem uma mini-peça no lançamento do meu livro.
Claro que lembrei a razão óbvia, o desejo de dourar a memória desse 'meu' momento com a participação culturalmente activa dos meus filhos, mas realçei outra razão que disputa primazia com a referida: para mim o teatro é a manifestação cultural mais espontãnea, espécie de matriz, palco que se abre aos passos para todas as outras, e a sua presença lá, desde que em tal pensei, já se me afigura como indispensável, insubstituível, parte dum todo que também é palco, aquele onde cresci e tentei representar aquele que julgava ser o meu papel no nascer dum país, meu também - assim o sentia.
Voltando ao tema, sempre gostei de teatro e a sua presença no lançamento do 'Xicuembo' faz-me ronronar de prazer.

4 Comments:

Blogger Madalena said...

Esse dia tem de ser vivdo até ao limite máximo do prazer.
Eu tive essa oportunidade, não pelo meu grande mérito e esforço ou arte de escrever melhor do que os outros, mas por ter amigos que me resolveram dar esse presente na vida: chegar à publicação de um livrinho.
Resolvi fazer desse dia a festa dos dias bons e bonitos da minha vida e não permitir cá por dentro que ninguém o estragasse. E assim foi! O meu marido,os meus filhos e os meus colegas de trabalho envolveram-se muito na organização e foi inesquecível.
Beijinho para ti

segunda-feira, fevereiro 07, 2005 9:57:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Pois, aqui, a espalha-brasas nem quis lançamento (pirou-se para a Irlanda)... e mais, ficou sempre à rasca quando viu o livro na montra ou nos escaparates...MAS QUE VOU FAZER UMA FESTA AO GIL, isso vou!! _ Gil, não sei se os miúdos vão conseguir ser o pequeno Gil, mas é muito boa ideia pô-los a ler excertos, no meio da apresentação _ beijo, muf'

segunda-feira, fevereiro 07, 2005 12:25:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ora aqui está uma criativa e emotiva forma de ritualizar o acto solene, dando-lhe o simbolismo da passagem de testemunho, no caso para uma geração que se quer com menos trabalheiras para ser feliz. Melhor dito: com direito a sofrerem dores mais nobres que as gerações anteriores. Nada mau e que tanto nos custou e custa. Eles devem aprender que, como com os almoços, não há felicidades grátis. Grande abraço. João Tunes

segunda-feira, fevereiro 07, 2005 4:07:00 da tarde  
Blogger th said...

olá amigo!
Tu tens textos que davam cenas à Aniki-Bóbó.
O mufanita Carlitos a ser apanhado pelo polícia com a bola, a fanar garrafas ou a espreitar pernas e mamas, apaixonado pela ditosa Alice...
Antigamente o pó de Maio curava frieiras, agora até nos vai trazer festa!
um beijo de amiga contente, th

segunda-feira, fevereiro 07, 2005 7:01:00 da tarde  

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