sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Não tarda... - último

Não tarda estamos mesmo a vinte. Cerrar fileiras, e nem que chova a cântaros como se deseja, ir lá. Dizer, voto a voto, em números esclarecedores, tudo aquilo que está à vista e ao Deus dará...
Que dia vinte e um seja um dia de fé no futuro, mesmo sabendo que há sempre punhais que moldam os sonhos com ... ia dizer a realidade, mais terá de sê-lo em expressão mais composta: negra, fria, vergonhosa realidade.
O voto não é só emotivo. Os cenários do pós precisam de ser imaginados, democracia é a vontade de todos, e é-se livre de pensar e precaver o que os 'eleitos' farão para atraiçoar as promessas.
Um jogo de pesos para equilíbrio, há que pensar mais além do dia vinte e um, mas nunca esquecendo que só se celebra após ganhar a vinte; não tardará a lá estarmos, caneta na mão para dar conta, em cruz analfabeta, da nossa gota de decisão.