quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Não tarda estamos a vinte - II

Estou a ouvir Janis Joplin. Antes, Léo Ferré encheu-me sentidos que não deviam estar adormecidos com o "il n'y a plus rien", de que noutro post deixarei a soberba letra mal descubra aqui na net onde a gamar, se possível com link audio pois esta é uma das minhas músicas de combate - hoje, a tais dias de um grito de raiva democrática dizer institucionalmente o que a minha revolta impõe.
Estou a ouvir Joplin e claro que em associação negra vêem Hendrix, Morrison, a morte prematura dos ídolos. Lembro-me em como a do Morrison impressionou-me menos que a de Hendrix, sem dúvida um dos músicos que marcavam o ritmo dos meus dias e noites junto com os Genesis, Floyd, Jethro Tull ou EL & P.
Neste momento soa o 'Mercedes-Benz' que o ZP há pouco tempo recordou. Estas músicas soaram-me nos meus anos perfeitos para elas, os meus '18 anos'. E adivinhem quem soa agora gloriosamente? Isso, Ian Gillan no velhinho e sempre eterno 'Smoke on the water' (...a fire in the sky...).
Estou, portanto, em pleno período de reflexão eleitoral enquanto o relógio me diz que os Senhores Candidatos se esmiúçam e esfalfam na televisão por captar o meu voto. Por mim e para tão nobre fim ouço o Ferré, o 'il n'y a plus rien' - e que recomendo como cábula para votar bem.