sábado, janeiro 08, 2005

de folga?

... não. Todos os dias cá venho. Mas não me tem apetecido postar, há uma preguiça que se apodera e faz os dedos fugirem ao teclado. Leio, leio-vos. Num, até deixei um comentário onde falo em blogar sem stress_bem prega frei Tomás...
Mas que terei para contar? Que a Clara Quevedo do Bomba Inteligente tem uma coluna no Expresso, e que fiquei desiludido. A uma blogger exige-se mais do que aquilo, ela que me desculpe se estou a ser pouco cavalheiro mas senti-me defraudado com o que li. Hoje, que se fala tanto em blogues e na blogosfera (esse mesmo jornal cita-os e comenta-os noutras páginas), aquela amostra que a "bomba" dá é fraca. Parece que um bloguista quando se passa para a escrita convencional vê perder-se algo na mudança, e disso ressente-se o seu visual escrito. Já o JPP (Abrupto), quando iniciou o 'Jacaré' na Sábado, senti-me como que defraudado e resmungei na altura o que pensei: dele, no blogue, estou habituado a ler melhor.
Quanto ao resto está a ser um sábado em tudo normal, e a defunta sexta também o foi com o agradável de ver a minha filha Filipa, regressada dos USA onde fora passar o Natal com a mãe. Ainda com o desequilíbrio das horas trocadas (oito de diferença), pouco conversamos ainda mas foi muito bom revê-la, ouvir um resumo das suas aventuras pela Califórnia. Temos tempo, essa está cá em permanência.
Fomos jantar a um restaurante chinês, local que me traz sempre sentimentos contraditórios. Gosto da cozinha chinesa, leve, mas faz-me complicação a sua organização meticulosa. Como fomos jantar cedo a sala estava quase vazia mas, mesmo assim, mal cruzamos portas fomos assaltados pelo inevitável "boa noite, quantos são? quatlo?", não sei se na expectativa de na nossa cauda ainda estar por emergir um autocarro de excursionistas ou no receio de nos sentarmos um em cada mesa. Faz-me comichão, sinto-me 'controlado' e, claro...! faço tudo o que for discretamente possível por desorganizar a organização. Como tínhamos alguma pressa - a Carla tinha de ir cantar as Janeiras pela cidade com o coro do Orfeão, nem se abriram as ementas que parecem pastas para proteger documentos de posse de secretário de estado e dissemos o que queríamos. Um a zero, que deviam ser dois pois a mesa fora ocupada sem que a inquisidora-anfitriã tivesse tido oportunidade de se pronunciar sobre a melhor forma de uma sala vazia receber quatro clientes. Depois, quando o chao-min ia a meio pedi as sobremesas, olhos admirados e já é meio golo, resultado que se confirmou quando, já a banana pa-si estava aviada e chamo para pedir a conta, lá vêm as listas para posse dos secretários de estado e a pergunta entre sorrisos: "soblemesa?". Ok, sou mauzinho, até concordo, mas gosto de comer com as minhas regras.
Eis sexta e sábado, eis porque não escrevo um post novo há uma série de dias: "blogar sem stress, eis a ideia"