O antes e o depois
Nas roupas que rejeito, porque cresci, há o cinzento em que também me vesti, e na pena daqueles que desse passado encontro há a pena pelo que fui, tão feio, tão cinzento, nesses trapos da vulgaridade embrulha-se o passado e dá-se um nó.
Porque acabou o tempo em que a futilidade e o oco preenchiam uma conversa e hoje exijo mais para nela participar, dando-me em palavras e não buscando paredes onde me esconder, pintado no cinzento da banalidade. Porque é o meu tempo de falar em amor e prazeres e não no que faz doer, porque despi a farda cinzenta para não a vestir mais e suspiro por cores bonitas para o meu vestir-me, para mim.
Porque este é o tempo depois de ter crescido e afagado o calor da cor, antes era o tempo do daltonismo dos afectos, do cinzento que se veste quando temos medo que nos vejam.
Dá-se um nó.
Porque acabou o tempo em que a futilidade e o oco preenchiam uma conversa e hoje exijo mais para nela participar, dando-me em palavras e não buscando paredes onde me esconder, pintado no cinzento da banalidade. Porque é o meu tempo de falar em amor e prazeres e não no que faz doer, porque despi a farda cinzenta para não a vestir mais e suspiro por cores bonitas para o meu vestir-me, para mim.
Porque este é o tempo depois de ter crescido e afagado o calor da cor, antes era o tempo do daltonismo dos afectos, do cinzento que se veste quando temos medo que nos vejam.
Dá-se um nó.
2 Comments:
Dá-se um nó, mas carrega-se para a vida, faz já parte dela, embora não queiramos de cinzento vestir nossas emoções. A bagagem está lá para que nos lembremos como era e saibamos escolher o nosso futuro. Um abraço, meu amigo, que veste as cores do arco-iris. th
Belo!, eu cá deixei-me seduzir pelo azul _ oh, p'ra mim a publicitar o 'chuinguita'... beijo, Amigo!!
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