O peso especÃfico
Tenho 49 anos e há 36 que vivo em Portugal, antes a “metrópole�, os últimos 29 e meio ininterruptos.
Nos últimos tempos dediquei especial atenção aos treze da diferença – também diferentes porque passados no tempo do crescimento, fÃsico e para o mundo adulto.
Mas como estou há três décadas neste canto é de coerência devida relativizar e ajustar. “De factoâ€� – e vai passar a ser “de jureâ€� – preocupam-me mais os dislates governamentais cá do burgo que a sucessão presidencial em Moçambique – de que só realço a pluralidade formal e a renúncia voluntária ao poder por um dirigente africano longe da pressão armada. Positivo, face ao que conhecemos, pouco habitual e de louvar mas mesmo assim relativizado perante a alegria que me daria ver o meu paÃs encarreirar por vias de bitola mais prudente, avisada quanto à obrigação social de formar as gerações que sucedem.
Na verdade estou mais preocupado com o sentir nacional (de que comungo) de não haver governo credÃvel e respeitável, competente, do que se é Afonso Dlakhama ou Armando Guebuza que ganharão a presidência de Moçambique. Se eu fosse formalmente moçambicano duvido que votasse em algum destes. Só que é cá que voto e devo respeitar o exercÃcio desse direito, preocupando-me quando o faço.
Com isto quis dizer que estou – quero! reduzir os fenómenos sensoriais à sua dimensão, e aceitar em consciência que um texto/post sobre a realidade nacional é-me mais importante que uma hipotética vida no ‘se…’
Com isto quero dizer que tenho as minhas contas quase certas com o passado, quero dizer que cresci.
Nos últimos tempos dediquei especial atenção aos treze da diferença – também diferentes porque passados no tempo do crescimento, fÃsico e para o mundo adulto.
Mas como estou há três décadas neste canto é de coerência devida relativizar e ajustar. “De factoâ€� – e vai passar a ser “de jureâ€� – preocupam-me mais os dislates governamentais cá do burgo que a sucessão presidencial em Moçambique – de que só realço a pluralidade formal e a renúncia voluntária ao poder por um dirigente africano longe da pressão armada. Positivo, face ao que conhecemos, pouco habitual e de louvar mas mesmo assim relativizado perante a alegria que me daria ver o meu paÃs encarreirar por vias de bitola mais prudente, avisada quanto à obrigação social de formar as gerações que sucedem.
Na verdade estou mais preocupado com o sentir nacional (de que comungo) de não haver governo credÃvel e respeitável, competente, do que se é Afonso Dlakhama ou Armando Guebuza que ganharão a presidência de Moçambique. Se eu fosse formalmente moçambicano duvido que votasse em algum destes. Só que é cá que voto e devo respeitar o exercÃcio desse direito, preocupando-me quando o faço.
Com isto quis dizer que estou – quero! reduzir os fenómenos sensoriais à sua dimensão, e aceitar em consciência que um texto/post sobre a realidade nacional é-me mais importante que uma hipotética vida no ‘se…’
Com isto quero dizer que tenho as minhas contas quase certas com o passado, quero dizer que cresci.
2 Comments:
Não imaginas o sorriso terno que me provocou o teu "quero dizer que cresci"! _ beijo grande, mufana.
E eu vi-te crescer, foi um previlégio! th
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